Hoje comecei a pensar nos tempos antigos de PUCRS e outras histórias; me veio em mente um poema que me foi sussurrado no ouvido por um amigo, durante uma aula muito chata.
Soneto de Devoção
Essa mulher que se arremessa, fria
E lúbrica aos meus braços, e nos seios
Me arrebata e me beija e balbucia
Versos, votos de amor e nomes feios.
Essa mulher, flor de melancolia
Que se ri dos meus pálidos receios
A única entre todas a quem dei os
Carinhos que nunca a outra daria.
Essa mulher que a cada amor proclama
A miséria e a grandeza de quem ama
E guarda a marca dos meus dentes nela.
Essa mulher é um mundo!- uma cadela
Talvez...- mas na moldura de uma cama
Nunca mulher nenhuma foi tão bela.
Vinicius de Moraes
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
sábado, 22 de janeiro de 2011
Viagem Pela Manhã
Para terem uma idéia de onde -e com quem- estão se metendo, esta sou eu:
Saindo do sofá da sala em direção a cozinha, sinto algo molhado escorrendo pela minha perna e pescoço. Ao voltar a sala, -eu tenho um filho- eu examino o teto a procura de um corpo ou monstro.
Preciso dizer mais?!
Assinar:
Postagens (Atom)